“Não quero cozinhar hoje. Vou pedir comida pronta”. Se essa frase não se passou pela sua cabeça durante a correria da semana, certamente você conhece alguém que vive essa realidade. O mundo conectado pôde proporcionar um consumo imediato do mercado de delivery de comida online.

Com um curto período no dia para os afazeres domésticos e o tempo gasto até os supermercados, muitos clientes mudaram a rotina através de pedidos virtuais. Mas não é só eles que ganham. A empresa, sobretudo o iFood, vem registrando um expressivo aumento nos últimos anos.

Segundo a Movile, empresa brasileira responsável pelo controle da companhia, até o fim do primeiro semestre deste ano, a previsão é que cerca de 1.000 supermercados distribuídos em grandes cidades brasileiras sejam parceiras do iFood.

Dados divulgados pelo Mercado & Consumo mostram que em novembro de 2019 houve um crescimento de 116% no número de pedidos recebidos, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior. De acordo com o CFO do iFood, Diego Barreto, a empresa recebeu 12,3 milhões de pedidos em novembro de 2018, contra 26,6 milhões no mesmo mês do ano passado.

A empresa registrou em 10 dias de novembro de 2019 mais de 1 milhão de pedidos por dia. Esse recorde foi batido durante a Black Friday do ano passado, ultrapassando 1,4 milhão de processamentos (cerca de 58.333 por hora).

Fazendo a roda girar

O surgimento do aplicativo reflete diretamente em novas contratações, ativando a economia. Para dar conta de todo processamento, realização e entrega dos pedidos, é necessária mão de obra. E o resultado disso é o crescimento de restaurantes e a contratação de novos funcionários, desde o administrativo até cozinheiros e motoboys.

O fato é que esse serviço está atraindo cada vez mais consumidores de diferentes nichos. E onde há grande número de pessoas interessadas, há investimento e maior rentabilidade.